Rúben Amorim fez o rescaldo do embate frente ao FC Porto em conferência de imprensa. O técnico explicou o porquê de ter resguardado alguns jogadores no embate frente aos azuis e brancos, nomeadamente Viktor Gyokeres.

“No início do jogo, ajudámos o FC Porto a crescer. Perdemos bolas fáceis, estivemos nervosos, e, mesmo não permitindo que o adversário nos pressionasse, como o fez em Alvalade, nunca tivemos a fluidez na primeira parte, perante um FC Porto mais agressivo nos duelos e que fez dois golos.

Voltámos um pouco mais agressivos do intervalo, mas ainda a faltar qualidade com bola. Ainda assim, fomos, aos poucos, empurrando o FC Porto e, mesmo sem a agressividade que pretendia, crescemos nos últimos 15 minutos e fizemos o golo.

Depois, a equipa acreditou, e veio outro golo que nos deu o empate. Não foi um jogo brilhante, mas ganhámos mais um ponto", começou por dizer, antes de falar do onze que apresentou no Dragão.

"Agora é fácil. Podia dizer que tinha tudo pensado e que sabia que quem entrasse na parte final ia resolver. É difícil dizer se teria metido outra equipa, mas acho que teria o mesmo pensamento, embora com outra abordagem.

Alguém tem de ser responsável pelo Viktor Gyokeres e impedir que ele se 'parta' todo. Tem 28 anos e acha que pode fazer todos jogos, mesmo com alguns problemas físicos. Mas, eu tenho de o proteger. Quem não está a 100% tem de ficar no banco.

Viagem em Inglaterra sem influência na entrada da equipa: "O que se passa teve que ver com a nossa abordagem ao jogo. Não tivemos a qualidade e o treinador se calhar mexeu mal. A minha viagem [a Inglaterra] não teve nada que ver com o rendimento da equipa.

A equipa do FC Porto sabia o que estava a fazer, preparou-se bem e a nós faltou-nos energia e qualidade. Já temos outra capacidade de ter mais tranquilidade com a bola nestes jogos.

Há dias que não corre tão bem, mas o importante é a forma como reagimos e no que os jogadores que entraram deram a equipa. É menos um ponto que precisamos para vencer o campeonato", finalizou.